segunda-feira, 27 de abril de 2009

Nada se cria, tudo se copia. / Nothing is created, everything is copied.

(Desculpem a falta de acentuação, o teclado francês não tem alguns caracteres.)

Estive na semana santa viajando pela Italia e algo me chamou muito a atenção. O governo italiano vem fazendo propagandas constantes contra a falsificação de produtos, principalmente os de luxo, ramo no qual marcas italianas como Dolce Gabanna, Armani e Salvatorre Ferragamo têm grande participação e fama.

Videos podem ser vistos na televisão (como o colocado ao final do post que é bastante ilustrativo) e advertências podem ser encontradas na rua como na montagem acima, tirada em Firenze(Florença).

Entretanto o que mais me chocou e até certo ponto me constrangeu foi presenciar por duas vezes e registrar em foto, também na montagem acima, a forma como os copiadores/falsificadores se apropriam da criação das grifes. Sem embaraço algum, asiaticos tiram fotos das vitrines não importando o horario do dia e a presença de outros pedestres na calçada. Isso sim é cara-de-pau.

Que eu escutava que os chineses copiam até pasta de dente tudo bem, mas não sabia que o processo de copia era feito tão às claras como presenciei.


Como as empresas deveriam se proteger contra a pirataria e falsificação de seus produtos?! A lei permite às lojas confiscar e apagar as fotos de quem faz imagens de sua propriedade sem autorização? Você é indiferente ou contra a falsificação de produtos?

Deixe seu comentario.

P.S:O Brasil, infelizmente,ocupa o quarto lugar segundo o ranking de pirataria da OMC-ONU atras de China e Russia que são listadas como campeãs.

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I've been travelling to Italy and something really caught my attention. The italian government has been promoting the fight against fake products, especially the luxury ones,where italian brands like Dolce Gabanna, Armani and Salvatorre Ferragamo have great share and fame.

Videos can be seen on TV (like the one in the end of the post which is very illustrative) and advertences can be found in the street as in the photo above, taken in Firenze(Florença).

But the thing that really shocked and even embarassed me was to see twice and to register in a picture, also in the image above, the way counterfeiters/copiers get the boutiques creations. With no shame and concerns, the asiatics take pictures from shop windows in any time of the day and the presence of other people on the sidewalk. That is being a real cheeky bugger!

I had already heard that the chineses copy everything, even tooth paste. But I didn't know that the process of copying starts in the daylight and is so clear as I saw.

How should companies protect themselves against piracy and product conterfeiting?! Does the law in your country let the stores confiscate and delete the unauthorized photos made in its proprerty?! Are you against or indiferent about fake products?

Leave your comment.

P.S: Unfortunately, Brazil is listed the 4th in the world ranking of piracy and counterfeiting by World Commerce Organisation-UN behind China and Russia listed as "champions".



quarta-feira, 15 de abril de 2009

Na hora do aperto,é lá mesmo que se acha! / Don't have condom?Don't worry, get it right there!




Uma das situações mais angustiantes para um homem certamente é procurar uma camisinha e não encontrá-la. Pior que isso é dirigir até uma farmácia para comprá-la e encontrar a loja fechada. Com certeza o sonho da noite começa a se transformar num pesadelo...

Numa distribuição muito efetiva na Europa, a marca de preservativos Durex têm no exterior de um imenso número de farmácias máquinas no estilo vending machines de seus produtos. Além de ter uma plataforma de comunicação na máquina, a marca ainda consegue fugir da limitação de hrário do funcionamento das farmácias. Os produtos não necessariamente têm o mesmo preço dentro e fora da loja. Mas isso é bastante interessante porque uma pessoa "no sufoco" não vai se preocupar tanto com o preço e sim na conveniência de comprar o bem imediatamente, ou seja, mais ganho para a farmácia e ponto para a Durex que estreita sua proximidade com o shopper e vende mais. Mesmo que as farmácias já estejam fechadas, o comprador sabe que pode encontrar o produto na fachada da loja.

Outro fator interessante é que as máquinas apesar de serem homogêneas ou apresentarem pequenas modificações de layout têm sortimentos diferentes. Justamente ligadas ao giro de cada tipo de preservativo em cada loja/região. É uma maneira de "racionalizar espaço" feito com autonomia pelo próprio farmacêutico que deve ter a ajuda da empresa.

Resta saber se o investimento nas máquinas realmente gera mais vendas e vale a pena financeiramente. Que a empresa ganha em imagem me parece inegável mas numa época em que ROI e Pay-back são extremamente cruciais na decisões de investimento, será que as máquinas valem a pena?

O que acham?

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One of the most annoying things for a man is to look for a condom and not finding it. Worse than that is to drive to a pharmacy and finding it closed. The night dream becomes a nightmare...

In a very effective distribution in Europe, the Durex brand has vending machines in the outside of many pharmacies. Besides being a well located point of contact with the shopper, it's also a good way to escape the working time limitation of pharmacies. The prices are not the same inside and outside the store, but it's a nice decision since the customer "in the need" won't mind paying more for the conveniency and that means more gains fo the store and point for Durex that get's closer to the customer and sells more.

Another intereting factor is that the even if the machines are the same, the assortment/portfolio of offers are not identical. They are directly liked to the performance of each product in each store/area.That's one way of rationalizing the "selling area" made by the own pharmacist and that might have the help of the enterprise.

The only thing to know is if the investment really creates more sells and is worth financially.Branding and image gains seem to be clear but in an age when ROI and Ray-back are crucial for investment decisions, are the machines really worth?

What do you think?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Supermercado Drive-Thru! / Drive-thru Supermarket!

Perdão aos não francófonos, mas minhas habilidades linguísticas serão afloradas.
Segue um vídeo em francês sobre o supermercado Chronodrive. Esse supermercado do Grupo Auchan(terceiro maior varejista da França com aproximadamente 12,4% de market share) desenvolveu um novo modelo de negócios,o supermecado drive-thru. Da mesma forma que o cliente pode entrar e efetuar suas compras, o Chronodrive foi concebido para minimizar o custo do tempo, induzindo o cliente a comprar pela internet.

O conceito é simples é interessante: O cliente entra no site do supermercado, escolhe sua lista de compras desde carnes até produtos de higiene (que conta com um sortimento reduzido de 5600 SKUs pela limitação física da loja), passa com o carro na loja, fala sua senha e faz o pagamento. Voilá! Entre 2 e 5 minutos depois(para poder preparar e separar os produtos perecíveis resfriados como iorgurtes,peixes e etc.) a compra está carregada no carro por um funcionário da loja.

"Ah! O Pão de Açúcar Delivery faz tudo isso e ainda entrega na minha casa."
Correto, mas alguém precisará estar em sua casa para receber as mercadorias e existe um taxa de entrega. Além disso, os preços do Pão-de-Açúcar não são dos mais doces. Enquanto isso, o serviço do Chronodrive é gratuito e os preços estão entre os mais competitivos, em torno de 5% menores que os dos concorrentes hipermercados. Não é à toa que 1 entre 4 pessoas nas regiões do supermercado elegeram o Chronodrive como seu primeiro canal de compras.

Agora uma questão para reflexão. Sabendo que as compras por impulso são uma das grandes forças do faturamento do varejo, como manter esse coringa no comércio on-line? Como induzir o cliente a comprar o produto de maior margem? Será que é só colocando-o em primeiro lugar na lista de referências? Aceito sugestões,respostas e novas idéias.

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This is a video talking about the new retail model of Chronodrive thats seems like a Fast food drive thru. It works very easily: You order your list by internet, go to the market, pays it and get it loaded in your trunk.

It's a new model developep by Auchan, third biggest retail group in France with 12,4% of share. They work with a reduced portfolio of 5600 SKU's(a regular supermarket has between 15 ans 45000 SKU's) that means less option for the customer, but even with this weak point they became the first distribution channel for 1 each 4 people that live/work around their stores. The service is free of charge and the products are around 5% cheaper than the concurrence.

The convenience of getting fresh food and saving time/money buying this way are changing the behaviour of the customers.

But since impulse buys are a key factor for supermarkets? How to manage it on internet? How to get people buying high marging products? Is it only putting them in the top of the list for each category? Is it only the site homepage design?

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Fontes/Souces:
-Pôle Marketing-ESC Toulouse
-http://www.dailymotion.com/video/x2ds6w_chronodrive_business

terça-feira, 7 de abril de 2009

Começou...

Bom, primeira postagem, início da experiência de blogueiro e vontade de compartilhar um pouco das minhas opiniões e idéias sobre marketing e comércio. Espero que este blog seja um canal de encontro e uma referência entre os profissionais das áreas de marketing e comercial, ou dos simpatizantes de propagandas e promoções.