quarta-feira, 15 de abril de 2009

Na hora do aperto,é lá mesmo que se acha! / Don't have condom?Don't worry, get it right there!




Uma das situações mais angustiantes para um homem certamente é procurar uma camisinha e não encontrá-la. Pior que isso é dirigir até uma farmácia para comprá-la e encontrar a loja fechada. Com certeza o sonho da noite começa a se transformar num pesadelo...

Numa distribuição muito efetiva na Europa, a marca de preservativos Durex têm no exterior de um imenso número de farmácias máquinas no estilo vending machines de seus produtos. Além de ter uma plataforma de comunicação na máquina, a marca ainda consegue fugir da limitação de hrário do funcionamento das farmácias. Os produtos não necessariamente têm o mesmo preço dentro e fora da loja. Mas isso é bastante interessante porque uma pessoa "no sufoco" não vai se preocupar tanto com o preço e sim na conveniência de comprar o bem imediatamente, ou seja, mais ganho para a farmácia e ponto para a Durex que estreita sua proximidade com o shopper e vende mais. Mesmo que as farmácias já estejam fechadas, o comprador sabe que pode encontrar o produto na fachada da loja.

Outro fator interessante é que as máquinas apesar de serem homogêneas ou apresentarem pequenas modificações de layout têm sortimentos diferentes. Justamente ligadas ao giro de cada tipo de preservativo em cada loja/região. É uma maneira de "racionalizar espaço" feito com autonomia pelo próprio farmacêutico que deve ter a ajuda da empresa.

Resta saber se o investimento nas máquinas realmente gera mais vendas e vale a pena financeiramente. Que a empresa ganha em imagem me parece inegável mas numa época em que ROI e Pay-back são extremamente cruciais na decisões de investimento, será que as máquinas valem a pena?

O que acham?

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One of the most annoying things for a man is to look for a condom and not finding it. Worse than that is to drive to a pharmacy and finding it closed. The night dream becomes a nightmare...

In a very effective distribution in Europe, the Durex brand has vending machines in the outside of many pharmacies. Besides being a well located point of contact with the shopper, it's also a good way to escape the working time limitation of pharmacies. The prices are not the same inside and outside the store, but it's a nice decision since the customer "in the need" won't mind paying more for the conveniency and that means more gains fo the store and point for Durex that get's closer to the customer and sells more.

Another intereting factor is that the even if the machines are the same, the assortment/portfolio of offers are not identical. They are directly liked to the performance of each product in each store/area.That's one way of rationalizing the "selling area" made by the own pharmacist and that might have the help of the enterprise.

The only thing to know is if the investment really creates more sells and is worth financially.Branding and image gains seem to be clear but in an age when ROI and Ray-back are crucial for investment decisions, are the machines really worth?

What do you think?

2 comentários:

  1. Caro Vinícius, muito bom seu comentário! Você possui propriedade sobre o que diz e traz conhecimento para todos no Brasil.

    Gostaria de propor um assunto diferente no que se relaciona ao trade marketing: trabalho atualmente em uma seguradora que atua com produtos de seguros de nichos como seguro de crédito, extensão de garantia entre outros...estes produtos são vendidos, quase que em sua totalidade, pelo varejo (são os chamados produtos/serviços financeiros).

    Desta forma, enfrentamos certos dilemas na comunicação destes produtos dentro do varejo, pois acaba competindo com grandes marcas e os produtos mercantis. Você poderia dissertar sobre esta prática na Europa e qual sua visão sobre este tema? Enfim, como o trade pode contribuir para a comercialização de produtos/serviços financeiros no varejo?

    Grande abraço,
    Pascoal Carrazzone

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  2. Muito obrigado pela sugestão prezado Pascoal.

    Agradeço os elogios e me comprometo em buscar informações e ilustrações que possam responder vossa questão e clarificar a participação do trade na venda de serviços financeiros no varejo.

    Um grande abraço e até breve,
    Vinicius Torres

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