segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"O Produto do Ano"



Após mais um longo periodo de silêncio o blog volta a funcionar um pouco antes do final do ano. Não só para desejar a todos boas festas, mas também para eleger "O produto do ano" de 2009.

A eleição é subjetiva e sem metodologia científica, entretanto reflete a opinião de profissionais de marketing e consumidores com os quais tive contato nestes últimos meses.

O produto do ano de 2009 eleito pelo blog Trade & Marketing é o Rum Bacardi.

A evolução do conceito de marca e experiência de consumo é visível e impressionante.
Há alguns anos ou mesmo meses atras, o consumo de Rum era quase exclusivamente mesclado à refrigerantes de cola. A impopularidade do destilado era tamanha, que bares faziam promoções/degustações com "Rum Cola" no estilo compre 2 cervejas e ganhe um drink ou mesmo o primeiro drink é por nossa conta, dando sempre a mistura como brinde. A falta de "cuidado" com o produto ou mesmo com a dosagem de destilado no drink fazia com que o Rum Cola não tivesse padrão e fosse banalizado. Concorrentes como o Ron Montilla, da Pernod Ricard, tinham o mesmo problema o que pode explicar o pequeno mercado consumidor de rum no Brasil, ficando atrás da cachaça, vodka,uísque e até mesmo do conhaque no ranking de consumo dos destilados segundo estudo da Unifesp de 2007.

Em 2009, uma nova mistura aparece como hit em bares e baladas que é o Mojito.
Muito consumido no exterior, parece que finalmente o drink começa a se popularizar no Brasil e uma das responsáveis é a Bacardi. Com ações no ponto de venda e material de ativação eficiente, o "Mojitão Bacardi" parece ocupar um lugar de destaque na mesa dos bares. O balde onde cabem 8 copos do drink é feito para compartilhar a bebida com os amigos na mais fina mostra de confraternização e cumplicidade. A marca parece ter tido sucesso na abordagem "compartilhar" no ambiente dos bares ,onde a diversão e interação imperam, e o volume de rum vendido certamente teve um boom crescimento.

A Bacardi com esse approach ainda que não totalmente inovador (em Bariloche até 2008 se vendiam baldes com drinks preparados, principalmente Fernet com Cola) mostra que um produto repaginado de forma original com destaque no ponto de venda pode ter sucesso mesmo sem o investimento massivo na grande mídia.

Parabéns aos envolvidos com a marca e ao trabalho desenvolvido!



Fontes:
-I Levantamento Nacional Sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira- Secretaria Nacional Antidrogas

-Fotos: Blog Bebidihas (http://colunistas.ig.com.br/bebidinhas)

sábado, 24 de outubro de 2009

Paradoxo no varejo/Retail Paradox



Hoje o post é curto mas uma lição de estratégia na vida real.
Saber qual a escolha correta é impossível, só vamos saber nos próximos anos a que deu melhor resultado.

No caderno de economia dos principais jornais franceses o assunto nas 2 últimas semanas foram os seguintes:

-A movimentação do Carrefour em se desfazer suas operações em países em desenvolvimento (fechou sua única loja na Rússia e anda negociando as operações brasileira e chinesa), mesmo que desmentindo o fato. A idéia é se concentrar na Europa para evitar a tendência de queda de parte do mercado já que o gupo não consegue atender o consumidor que evita frequentar os hipermercados do grupo para comprar nos mercados de bairro, o canal proximidade.

O Brasil representa 7% do lucro e 8,5% da receita do Carrefour no mundo segundo dados veiculados na imprensa.

-O grupo Casino(acionista do grupo Pão de Açúcar) anunciou a aceleração do investimento nos países em desenvolvimento nos quais tem operações, principalmente o Brasil. Ao contrário do Carrefour, o grupo Casino atende muito bem os clientes franceses com suas bandeiras Vival e Petit Casino do canal proximidade, com sortimento e espaço reduzidos mas preços mais salgados que devem gerar mais margem por sua negociação de volume com fabricantes.

Ou seja, dois gigantes franceses do varejo mundial com estratégias de investimento e até agora apostas de distribuição "diferentes" vão mostrar qual deles fez o melhor movimento nesse tabuleiro de xadrez. Um cheque-mate parece improvável, mas que um dos dois sairá melhor da jogada é certeza.


Fontes: Le Figaro 16 Outubro 2009 - "Carrefour abandonne déjà la Russie"
Le Figaro 20 Outubro 2009 - "Casino cèdeau prix fot sa filiale hollandaise"
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Today's post is short but e real life strategy lesson.
Knowing the best choice is imposible,we will know only in few years now which one delivered better results.

In the main French newspapers, the subject the last 2 weeks were the following:

-Carrefour's movement to give away its operations in developing countries(they closed their only store in Russia and deal the Brazilian and Chinese offices), even if they refuse the fact. The idea is to concentrate in the European market and reverse the tendency of losing share since the group cannot match the customer who doesn't want to visit hypermarkets(group model) and prefer proximity stores, a enormous part of clients.
Brazil represents 7% of profit and 8,5% of revenue of Carrefour Group according to the data revealed in the press.

-Casino Group(Grupo Pão de Açucar investor) announced the acceleration of the investment in developing countries where they have business, mainly in Brazil. The opposite from Carrefour, Casino serves well tha proximity channel with its Petit Casino and Vival flags. These stores are more expensive but they might generate more margin for the group after volume deals.

So, two retail giants with very discrepant investment strategies and until now different distribution bets will show which one made the best move in this chess game. A check-mate looks improbable, but one of them will leave stronger for sure.

Sources: Le Figaro October 16th 2009 -"Carrefour abandonne déjà la Russie"
Le Figaro October 20th 2009 -"Casino cèdeau prix fot sa filiale hollandaise"

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Balanço semestral/Semestral Results


Ontem, 6 de outubro de 2009, o Blog Trade & Marketing completou 6 meses.
Algumas semanas em branco, sem postagem, mas 6 meses de vida.

E, nesses 6 meses literalmente de experiência deste que vos fala, foram feitas mais de 1400 visitas ao nosso blog de mais de 910 computadores diferentes.
O tempo médio gasto por visita ao blog foi de 1 minuto e 32s.

O indíce de rejeição é de apenas 8%,ou seja, as pessoas encontram informações interessantes indicadas por ferramentas de busca ou espontaneamente quando descobrem o blog. Fato é que as pessoas entram em aproximadamente 3 páginas diferentes a cada visita. O índice de retorno de visita supera os 35%

24 países visitaram artigos do blog. O país que mais deu ibope foi o Brasil com 826 visitas de 79 cidades e os que menos deram, mas deram, fazem uma lista de 10 países com apenas 1(uma) visita. TODOS os continentes do planeta visitaram nossas páginas.

Recebemos muitos comentários positivos e sugestões. Inclusive de um editor da revista Exame, Daniel Teich.

Ao total foram 13 postagens(com essa 14)e a certeza de que compartilhar experiências, conhecimento e opiniões valem a pena e dão audiência.
Muito obrigado e continuem visitando o Blog Trade & Marketing.
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Yesterday,October 6th 2009, the Trade & Marketing blog completed 6 months.
Some quiet weeks without posts but 6 months of life.

And in these 6 months more than 1400 visits were mae from more than 910 different computers. The average time spent in our pages was ! minute and 32 seconds.

The bouncin index is only 8%, that means people find interesting information after using search engines or espontaneously when they discover our blog. The fact is that peole enter approximately 3 different pages in each visit. The return(coming-back)index reaches 35%.

24 countries visited the articles from the blog. Brazil gave the best audience with 826 visitors in 79 cities and a list of 10 countries gave only, but they gave, one visit. ALL CONTINENTS had the chance to view our pages.

We received lots of postive feedbacs and sugestions.Including one from a well known Brazilian magazine editor, Daniel Teich.

There were 13 posts written(14 with this one) and the confidence that sharing experiences, knowledge and opinions are worth and have attendance.
Thank yoy and keep visiting our blog.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Self check-out

A discussão sobre self check-outs no Brasil é grande, porém "acadêmica" e até certo ponto pouco prática, ou seja, pouco ou não aplicada.
O debate entre melhorar serviço/experiência de compra com cortar custos de pessoal é, infelizmente, o centro da conversa e não se sai disso para a execução.

Não acredito que uma empresa adotará o self check-out em 100% dos caixas, e nem deve, mas ignorar a tecnologia e a tendência é algo no mínimo "negligente".

Abaixo, você leitor pode encontrar fotos de dois exemplos dessa tecnologia sendo aplicada: uma na loja Decathlon Madeleine e lanchonete Quick Champs Elysée, ambas em Paris.

A primeira(terceira e quarta foto), a abordagem "clássica" de self check-out varejista. E a segunda(primeira e segunda foto) um approch na minha opinião inovador como um "fast lane" dos parques da Disney.

Para quem conhece o Quick, o Mc Donald's belga que expandiu e compete na França, essa loja é abarrotada e a espera na fila chega a durar 20 minutos. Para tentar agilizar o atendimento, a tecnologia foi executada para diminuir o processo de pedido,separação e entrega dos lanches.
A pessoa escolhe na máquina que aproveita e faz uma excelente venda cruzada oferecendo sobremesas em telas pop-up , por exemplo, e paga com o cartão. Efetuado o pagamento, um ticket com um número é emitido e o cliente pode buscar diretamente o lanche num espaço reservado sinalizado. Durante o deslocamento o lanche já está sendo separado por funcionários dedicados à esta seção.
Fácil, prático e ágil. O processo de atedente tirar pedido,cobrar, separar e entregar se reduz a "separar e entregar". Mais eficiencia e economia de tempo pra todos os envolvidos.

Gostaria de saber porque a tecnologia está sendo tão omitida no varejo brasileiro e caso você tenha uma idéia, deixe ela registrada por aqui.
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The discussion about self check-outs in not new in Brazil but very academic and not pratical, thus, not applied. The debate between better service/shopping experience and cost killing/downsizing is,unfortunately, the center of the talk and that's it.No execution.

I don't believe any company will adopt it in 100% of its cashiers, it shouldn't, but ignoring the technology and the tendency is something at least "negligent".

Below, you can find two examples of the technology being applied: in a Decathlon store in Madeleine and Quick fast food at Champs Elysée, both in France.

The first(third and forth pictures) is the classical approach of self check-out in retail and the second(first and second pictures) an innovative way in my opinion like a Disney World "fast lane".

For those who know this Quick store the lines canlast up to 20 minutes. To be more efficient the machines were used to reduce the ordering process.

The person goes to the machine, asks for the food with a very good cross-selling in pop-up windows such as for desserts and pays it. Payment done, a ticket is issued with a number and the customer can go directlly to an especial zone reserved to the online service.During the movement the order is already being prepared by the staff dedicated to the service.
Easy,simple and agile.
The whole procces of getting the order,charging,preparing and delivering is reduced to perpare and deliver. A time saver for everybody.

I would like to know why this technology is being omitted in the Brazilian retail and if you have any clue, please leave it here.




terça-feira, 4 de agosto de 2009

Evolução do Trade/Trade evolution

O trade marketing evolui conforme a tecnologia. Não existe uma "lei de Moore"(regra da tecnologia em que dobra-se a capacidade de processamento a cada ano e meio) mas é fato que a afirmação tem fundamento.

Abaixo, coloco um vídeo da Microsoft sobre um de seus produtos super inovativos que tem tudo para revolucionar desde jantares de amigos até experiências de compra. A ferramenta,chamada de Surface, já está pronta, faltam os demais setores correlatos se desenvolverem para ela estourar e ser aplicada em escala.

A flagship store da Louis Vuitton de Paris da avenida Champs Elysée está prestes a fazer um teste com com o equipamento. E com certeza, a experiência de consumo promete ser turbinada e mais interessante.

Qual será o primeiro lugar a lançar a máquina no brasil? Applebees, Sérgio K. ou Pão de Açúcar Iguatemi? Essa ferramenta é interessante como ofrma de surpreender os clientes?

Deixe seu comentário.

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Trade marketing evolves with tecnology. There's no "Moore's law" on it but the sentence has a point.

Below, you can find a Microsoft video about their super innovative product called Surface that might revolutionate from friends dinners to shopping experience. The tool is ready, just waiting for related sectors to develop their technology and be deployed.

The Louis Vuitton flagship store in Champs Elysée-Paris is about to test it. And there's no doubt at least the purchase experience will be boosted and more interesting.

What are your opinions about the machine? Is it only one more gadget or an interesting way to delight clients?

Leave your comments.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Serviços Financeiros no Varejo/ Retail financial services




Após um período de férias, volto a postar no blog um assunto interessante que foi pedido por um leitor chamado Pascoal Carrazone. Ele trabalha numa empresa de seguros e pediu uma impressão de como o trade pode ajudar na comercialização de serviços financeiros no varejo.


Após visitar lojas europeias de diversas categorias, pode-se encontrar grandes semelhanças entre o varejo brasileiro e europeu no que se trata de serviços financeiros. A maioria das lojas trabalha com um mesmo pacote de serviços, principalmente as lojas de eletrônicos. Extensões de garantia e financiamento são claramente os mais recorrentes, e geralmente o primeiro é oferecido pela fabricante e o segundo pela própria loja na forma de parcelamento.


Agora o mercado europeu oferece seguro para muito mais tipos de produtos que o brasileiro.

O comprador pode fazer seguro para seu óculos para evitar a pagar conserto dentro do primeiro ano após a compra(exemplo da foto), pode fazer seguro contra atraso/cancelamento de vôo, pode fazer um seguro para reembolso total em caso de cancelamento de viagem por trem. Ou seja, em muitos produtos/serviços que envolvem risco oferecem uma extensão produto/serviço de securitização.


Para esse tipo de seguro, normalmente uma terceira empresa especialista é colocada em jogo, diferentemente do Brasil que mantém o cliente atrelado ao fabricante ou ao distribuidor(no máximo a um banco parceiro no caso de financiamento). E esse produto/serviço extendido operado por uma terceira companhia se mostra uma grande oportunidade para empresas européias como a do Pascoal.


Para finalizar, é interessante ver que a empresa que opera a principal interface principal com o cliente, ou seja, o varejista ou fornecedor do principal serviço, recomenda e promove a extensão.Na foto acima vemos um folheto da Galeria Lafayette oferecendo o seguro de serviços de reparo oculares, mas EasyJet(companhia aérea),SNCF(estatal férrea) entre outras também oferecem produtos financeiros com destaque, inclusive na internet.


Espero que o post tenha trazido alguma colaboração, prezado Pascoal.

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After some time without posts, I came back to talk about a subject that was asked by a follower named Pascoal Carrazone. He works for an insurance company and desired to have some impressions about the potencial trade marketing could have in helping the comercialization of financial services in retail.

After visiting European stores of various categories, we can find big similarities in Brazilian and European retail when talking about financial services. They provided the same products, especially eletronic stores. Warranty extensions and financing are clearly the most frequent and the first is usually provided by the manufacturer and the second by the retailer, which divides the payment in cuotas.


But the European market offers many more products than the brazilian. The customer can make an insurance for sunglasses,flight cancellation/lateness, or trains ticket re-imbursement. That means, many products/services that have risk offer an extension of insurance.


For this kind of insurance, a third company is normaly put in the game. Thats the opposite to Brazil, that keeps the client attached either to the manufacturer or the retailer. This extended product operated by a third party seems to be a great opportunity for European companies like Pascoal's one.

To finish, it's interesting to see how the main company promotes the extended service. In the picture above, we see a Galeries Laffayette folder offering sunglasses repair insurance.But EasyJet(air company),SNCF(rail company) among others also offer highlighted financial products.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sustentabilidade e Valor/Value and Sustainability




Há algum tempo atrás, falamos sobre marcas próprias e pincelamos a importância de imbutir valor nestas marcas para o sucesso das mesmas.Neste texto, irei apresentar 2 métodos de agregar valor à produtos marca própria.
O primeiro é o selo AB (Agriculture Biologique) ,pertencente ao governo francês, no qual os fabricantes asseguram que ao menos 95% das matérias primas sigam um rígido protocolo de produção para garantir que sejam sustentáveis e o mais natural possível, sem agrotóxicos ou fertilizantes sintétiticos e artificiais. Os selo AB também exige que os produtos não sejam fruto de modificação genética. Este emblema AB é muito exposto em marcas próprias que querem se diferencar e que comunicam saúde, sustentabilidade e produtos orgânicos como diferenciais. É possível encontrar de suco de laranja a bolacha recheada com o selo AB.

No Brasil, é possível encontrar alguns produtos da marca Casino em supermercados Pão de Açúcar com este selo.

A outra forma de diferenciar-se é com outro atestado, o Fair Trade. Este busca melhor equitabilidade entre os ganhos em cada parte da cadeia produtiva o que se resume em seguimento de padrões sociais e trabalhistas éticos e pagamentos maiores que o preço de mercado para pequenos produtores certificados. Existem atualmente seções exclusivas para produtos fair trade em supermercados e o selo também se expande para o setor de artesanato e artes.

O consumidor europeu está claramente mais consciente de seu papel ativo na defesa do meio ambiente e da sustentabilidade. Não é à toa que campanhas do Greenpeace e WWF estão espalhadas dentro de supermercados,lojas e aeroportos e produtos "corretos" se proliferam nas prateleiras.

Por outro lado, no Brasil, parecemos engatinhar com práticas sustentáveis. E quando algo é criado, vira mote para propaganda e são investidos X vezes mais para comunicar a boa prática.

Será que as empresas brasileiras realmente levam a sério o assunto sustentabilidade ou serve só para preencher o relatório anual? Será que o brasileiro está disposto a pagar mais por artigos que respeitam a natureza?

Deixe seu comentário.

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Some time ago we spoke about private label brands and we brose through the importance of added value for its success. I will introduce you to 2 methods of doing it used in Europe.

The first is the AB(Agriculture Biologique) stamp, owned by the French government, which make manufactures assure that at least 95% of the raw materials follow a very strict code of production and that they are as natural as it is possible, no agrotoxics or artificial fertilizers.

The AB seal guarantee that the products are not GMOs(geneticaly modified organisms). The AB stamp is a lot used in private label brands that want to have a diferentiation over health and sustainability. You can find from juices to cookies with AB icon.

The other way to be politically correct is to have another certificate, the Fair Trade. This one seeks to share equitably the gains in each part of the supply chain and that means following social and work patterns and paying higher prices for small certified producers in underdeveloped countries. There are exclusive sections for these products in the european markets and the Fair Trade stamp is already in art and handcraft sector as well.

The European customer is clearly more concious about its active role in the enviroment defense.It is the reason Greenpeace and WWF have so much points of contact in stores,supermarkets and airports and "correct" products spread in the shelves.

In the other hand, in Brazil, we seem to be crawling when we speak about sustainability. When something is done, it turns to be a mote for advertisements and X times more money is invested in communication of the good practice. Do brazilian companies take seriously the green issue? Are brazilians or citizens of any developing country ready to pay more for "green" products?

Write your comment.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Coluna na Revista Salseiro

Olá,

O blog Trade & Marketing a partir de junho também estará na Revista Digital Salseiro.

A primeira coluna é um texto adaptado do post sobre a Durex e suas máquinas de preservativos.

Para conferir, entrem: http://www.salseiro.com.br/Materia.aspx?canal=111&materia=1638

Agradeço à equipe da Salseiro pelo convite para escrever e publicar uma coluna no site.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Conveniência Conveniente/ Convenient Conveniance



Um dos primeiros posts do blog foi sobre as máquinas de preservativos e sua eficiência em manter um ponto de venda ativo, mesmo estando fechado. O post de hoje segue o caminho das máquinas vending que parecem ser uma excelente alternativa como canal de vendas.

A Danone, líder mundial na venda iogurtes, utiliza a venda por máquina de forma muito eficiente na Espanha. Os aeroportos são “invadidos” com equipamentos exclusivos que oferecem os principais produtos da companhia e são posicionados de forma privilegiada: nos pontos de maior fluxo como ao lado do desembarque (onde muita gente espera visitas ou familiares) e dentro do salão de embarque , nos corredores, em frente às poltronas de espera de cada portão. Como diz Paco Underhill em seu livro Vamos às compras, aproveite os lugares onde o potencial cliente não está fazendo nada para comunicar ou oferecer seu produto, ele certamente irá prestar atenção em você e assim se aumenta a chance de venda. Podem ser contadas mais de uma dezena de máquinas nos aeroportos de Madrid-Barajas e de Barcelona.

Outro detalhe interessante é que mesmo com as vending machines exclusivas, as lojas de conveniência e alimentação dentro dos aeroportos também vendem os mesmos produtos Danone, gerando ainda mais exposição dos produtos.

Resta saber se:
1-As máquinas são fornecidas em comodato para esses lojistas que as posicionam e gerenciam estoque?
2-A Danone paga “aluguel” para posicionar as máquinas ?
3-Se a própria Danone gerencia essas máquinas, ela se apropria de toda a margem de lucro ou divide isso com os aeroportos, em forma de aluguel, ou com os lojistas?

Se a Danone fica com toda a margem de contribuição, é curioso ver as lojinhas venderem Danone com uma margem inferior e não “boicotarem” a marca e um tremendo ganho para a empresa que elimina um intermediário e literalmente bota no bolso a parcela que iria para este revendedor.

Onde está a causa do sucesso deste canal de vendas? Máquinas exclusivas que comunicam bem o produto, hábitos de alimentação espanhóis (o consumo de iogurte per capita espanhol é cerca de 3 vezes maior que o brasileiro), sorte?
Deixe sua opinião e comentário.

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One of the first posts was about condom/rubber machines and its efficiency in maintaining active one point-of-purchase even if it is closed. The today’s post follows the same path of vending machines which seem to be an excellent alternative as a sales channel.

Dannon, worldwide leader in yogurts sales, uses vending machines in a very effectively way in Spain. The airports are flooded with exclusive equipments which offer the main products of the brand and that are very well located in “hot” areas(high flux) like the arrival Hall where lots of people wait for relatives or visits and in the aisles in front of each boarding gate.

Like Paco Underhill said in his book Why we Buy, take advantage of the places where your potential customer is doing nothing for communicating or offering your product, he will certainly pay attention to you and the chance of selling grows. We can count tens of machines in the Madrid and Barcelona airports.

Another detail is that even with the exclusive machines, the other cafes and convenience stores keep selling the same products, creating even more exposition.

Remain to know If:
1-The machines are provided by Dannon for the store owners who set up them and manage stock?
2-Dannon pays “rent” for positioning the machines?
3-If Dannon manages these gadgets, does it take the entire profit margin or does it spread it with the Airports and stalls owners?

If Dannon keeps the whole margin, it’s curious to see the other stores selling the same products with a smaller margin and not boycotting the brand. And it’s a great hit for the company that eliminates middlemen and literally put in their own pockets the part that would go to them.

Where’s the tipping point in the success of this channel? Exclusive machines, Spaniard consumption habits(Yogurt consumption per capita in Spain is about 3 times bigger than in Brazil), simply luck?
Leave your comment and your opinion.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Marketing de experiência social/Social experience Marketing


O post de hoje não é nada inovador nem quebra paradigmas, mas mostra uma ação consistente e convincente de uma empresa que vende um produto com “externalidade negativa”.
O rugby é um esporte no qual os espectadores tradicionalmente o apreciam com cerveja e os jogadores, após os jogos, também saboreiam a vitória ou digerem a derrota com a mesma. Com um fortíssimo ponto em comum, é normal que cervejarias patrocinem o esporte. Não é à toa que os dois maiores torneios de clubes do mundo têm em seu nome um patrocinador do ramo, a copa européia leva o nome de Heineken Cup e a liga Inglesa Guinness Premiership.

No final de semana passado, a final da liga inglesa foi disputada no tradicional estádio de Twickenham e o que me chamou a atenção foi a forte presença de material Guinness dentro e fora do estádio. Dentro do estádio bandeiras, pinturas, placas publicitárias, vídeos no telão... Do lado de fora uma intensa campanha de cuidados com a bebida. Mas a mensagem não era inibitiva, e sim de responsabilidade. Foram colocadas placas semelhantes às de trânsito com dicas para uma volta segura. Beba aguá entre os pints de Guinness, Cuide de seus amigos que se excederam, coma algo para desacelerar o efeito do álcool, não beba e dirija... E após o jogo cada espectador recebeu uma garrafa de água com a mensagem da Guinness como podem ver na imagem acima.

Na contramão, o Brasil proíbe a venda de álcool nos arredores e dentro dos estádios. Não que seja uma medida errada, mas vemos que em outras partes do mundo diversão, esporte e cerveja podem conviver naturalmente. E mais interessante ainda é a pro atividade da empresa na campanha e preservar seu direito de patrocinar um torneio e vender seu produto nos estádios e não acabar como os cigarros, proibidos de qualquer publicidade em esportes e limitado em propaganda fora do ponto de venda.
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Today’s post is not innovative and does not break paradigms but shows a very persuasive and consistent action of an enterprise that sells products with “negative externalities”.
Rugby is a sport which followers traditionally enjoy it with beer and the players, after the games, also celebrate the victory or digest the loss with a pint. With this strong common point, it is normal to see breweries sponsoring this sport. That’s the reason the two biggest club championships have a beer name in its title, the European cup is called Heineken Cup and the English league is the Guinness Premiership.


Last weekend the final match of the English rugby league was played in the traditional
Twickenham Stadium and what really attracted my attention was the high number of Guinness material. Inside the building were flags, paintings, publicity in outdoors and in the giant screen… Outside, a big campaign for drinking awareness. But the message was not inhibitive, but for responsibility. Traffic signs imitations with pieces of advice were hung around the stadium. And after the game, everybody has got one bottle of water with Guinness’ messages as you can see above.

In the other hand, Brazil prohibits beer sales around and inside the stadiums.
I’m not saying that it is a wrong decision but we can see that in other parts of the world fun, sport and beer can naturally stay together. And even more interesting is the pro activity of the company in the campaign and the defense of its right of sponsoring a sport event and selling its product in the arenas. That means not becoming cigarette companies which have all sorts of publicity limitation outside point of purchase.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Que marca é essa?/Which brand is this?


Entre no site dos principais varejistas brasileiros e veja o que eles têm pra falar de suas marcas próprias.

Carrefour: Qualidade e preços baixos. Os produtos Carrefour têm preços 30% mais baratos que os produtos convencionais, mas apresentam a mesma qualidade.

Wal-Mart*: Os itens de marca própria são um dos grandes destaques do Wal-Mart: são 5 mil produtos à disposição do cliente. Os produtos marca própria no Wal-Mart são, em média, 15% mais baratos que o produto referência de marca. Como o Wal-Mart já oferece, em média, preços 10% menores, os produtos marca própria da rede Wal-Mart são 25% mais baratos.

Indo um pouquinho mais longe, no relatório anual para investidores de 2007 do Grupo Pão de Açúcar, pode-se encontrar a seguinte frase numa página de objetivos futuros: “Melhor distribuição na composição de receitas, a partir do crescimento de alimentos, do incremento da participação de não-alimentos, do aumento da participação e de rentabilidade das marcas próprias(...)”

“O Grupo encerrou o ano com cerca de 3,5 mil itens marcas próprias, que respondem por uma participação de 5,7% das vendas de alimentos. As vendas desses produtos registraram um crescimento de 10,3% em relação ao ano anterior”, diz o mesmo relatório.

Para título de ilustração, a participação de mercado de marcas próprias no Reino Unido ,que era de 45% em 2000, já está acima de 55%. Na Alemanha, terra da varejista Aldi, o consumo de marca própria já passava dos 35% em 2005. No Brasil, o consumo de marcas próprias até 2006 não passava dos 3%. E mesmo com um aumento substancial nos últimos anos, esse valor não deve chegar nem perto dos mercados de países mais desenvolvidos nesta área.

Existe potencial de crescimento de marcas próprias no Brasil? Sim, e muito. Vide o exemplo de sucesso que o Pão de Açúcar vem experimentando com a Taeq, que propõe valor ao consumidor e não preço,preço e preço como os primórdios das marcas próprias faziam e ,em alguns casos, continuam fazendo.

Mas será que os produtos marca própria estão mesmo entre as prioridades no varejo brasileiro?

O discurso como vimos vai nesta direção, mas a atenção nas lojas brasileiras não aponta neste sentido. A exposição dos produtos marca própria está muito aquém do desejado para a ambição de alto crescimento. Espaços pequenos, “escondidos” nas prateleiras de pouca visibilidade e com muita ruptura (falta de produtos na área de vendas) mostram como o nível de serviço ainda é baixo. Ainda que apresentem maior margem e maior lucratividade que produtos de fabricantes, as redes parecem estar pouco focadas neste tipo de oferta. É só entrar num supermercado e constatar esse problema.
E olha que isso é recorrente mesmo com o exemplo da Aldi que lidera o varejo na Alemanha ,com 40% de participação de mercado , praticamente só com sua marca própria (90% do sortimento da rede)... Ah! E eles conseguiram expulsar o temido Wal-Mart do mercado local...

Seguem abaixo fotos para ilustrar a diferença de cuidado com marcas próprias num supermercado europeu, especificamente na França onde o consumo global de marcas próprias é superior a 32%.

Como padrão, ou convenção, é fácil perceber que a marca própria fica exposta ao lado (ou acima) da marca referência da categoria com um espaço, senão maior, bastante semelhante. A marca própria ocupa também a prateleira mais valiosa da gôndola, na altura dos olhos. E a embalagem em certos casos busca estabelecer uma confusão com a marca de fabricante com mesma identidade de cores e símbolos.
Existem algumas ocorrências em que a marca própria não vai ser posicionada da maneira explicada como no caso do Kani. Mas para categorias de alto giro e grande variedade de produtos que ocupam um módulo inteiro ou mais como nas fotos, a premissa padrão é verdadeira.

Uma entrevista muito boa para quem quiser ler mais sobre o assunto, especialmente diferenças européias com os EUA, que no quesito MP são mais parecidos com o Brasil que com Europa. Do mesmo autor do livro usado como fonte para algumas informações. Em inglês.

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This post refers to the brazilian market mainly.

Enter the big retail chains websites and see what they have to say about their brands.

Carrefour: Quality and low prce. Carrefour products cost 30% less than the other brands and shows the same quality standard.

Wal-Mart*: Private label products are a highlight in Wal-Mart. They are 15% cheaper than the category reference brand.Since Wal-Mart already offers 10% smaller prices, Wal-Mart private label products are 25% cheaper.
Getting a bit further on this, in the 2007 annual report for Grupo Pão de Açúcar investors we can find the following sentence in the future objectives statement: "Better distribution in the activity breakdown revenue by food products grow, improve share of non-food products, grow share and rentability of our own-store brands(...)"

“The group finished the year with 3,5 thousand private label items,that represent 5,7% of food sales. These products registered 10,3% sales growth over last year." says the same report."
For example, private label products market share in the UK that was 45% in the year 2000 is already over 55%.In Germany, home of Aldi, the own-store brands comsumption represented over 35% in 2005. In Brazil,until 2006, these products didn't represent more than 3% of sales. And even if the market has developed a lot in the recent years, the percentage is still far from the developed countries in this issue. Is there potencial of growth for private labels in Brazil? Yes, a lot. Just take a look in the success case of Pão de Açúcar's Taeq, that proposes value for the customer and not only price,price and price like the ancient concept that still remain in certain ocurrences.
But is private label products really between the priorities of the brazilian retailers?

The speech goes in that direction, in the other hand the attention paid in the stores don't show this concern. The product display is far from desirable for the high growth ambition. Small shelf-space , "hidden" in low exposure shelves and with a lot of stock-outs show the less service level. Even if thee products offer bigger margins and profitability, the retail chains seem not to be focused in this type of good. It's only about to visit a store to infer that. And that happens even if they see the Aldi's case, which leaders german market with 40% practically only with own-store products(90% of the chain assortment)..Ah! And they kicked out Wal-Mart from local german market.

The following pictures illustrate the care european retailers give to their own brands. They were taken in France, where these products represent more than 32% of sales.

As a pattern, or convention, it's easy to realize that the private label products are next or over the reference brand with the same(or bigger) shelf-space. The PL is also in the best shelves in eyes-height. The packaging is sometimes similar to the other products to create confusion.

The following link is a very nice interview for the ones who want to read more about it. It talks about some differences between the european and american market as well. With the same author of the book i used as source in some information. In english.




Fontes/Sources:
Estratégia de marcas Próprias- KUMAR, Nirmalya; STEEMKAMP, Jan-Benedict
*http://www.maxpressnet.com.br/noticia.asp?TIPO=PA&SQINF=373821
http://www2.toulouse.inra.fr/centre/esr/wpRePEc/ber200205.pdf

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vendas na Cauda Longa com estilo Avon/ Long tail Sales with Avon’s style


Este texto é mais longo que os demais, mas é, na minha opinião, o mais interessante até agora. Não administradores podem se sentir perdidos no começo, mas ao final estarão num porto seguro, tendo entendido tudo.

O conceito da “cauda longa”, explorado no livro homônimo de Chris Anderson, vem sendo exaustivamente debatido em livros e nas faculdades para explicar a gestão de estoques ou a quebra de paradigmas em modelos de negócio. Nos exemplos, geralmente encontramos produtos como músicas para explicar o proposto, mas o que será apresentado como sujeito da cauda longa será um canal de distribuição, mais especificamente “lojinhas digitais”.

O site Zlio (www.zlio.fr) é uma plataforma gratuita de criação de micro-lojas pessoais como se fossem blogs. Ao invés de postar notícias ou artigos, o usuário adiciona produtos ao seu perfil, ou melhor, à sua blogoloja. Empresas de diversos setores parceiras do Zlio oferecem seus portfólios no site e autorizam a exposição dos mesmos “na estante” de cada blogoloja. Se o usuário adicionar um determinado produto em seu sortimento digital e ele for vendido pela sua blogoloja, parte da receita da venda que irá para o parceiro do Zlio vai direto para seu bolso. Ou seja, eu que sou um fan de rugby posso montar a minha loja de produtos esportivos específicos para este esporte e se alguém visitar minha blogoloja e comprar alguma coisa, eu ganho dinheiro! Parece ótimo não?! Sem custo, sem estoque, traduzindo, SEM RISCO!
As lojas digitais que variam de flores, livros, roupas e etc. podem ser buscadas pelo próprio site Zlio por assunto, mas o fluxo em cada blogoloja é em sua maioria de pessoas conhecidas dos criadores da mesma. Assim, sabemos que o trabalho pessoal na divulgação de cada loja é fundamental para o sucesso da mesma.

Mas o interessante na ótica comercial é que as empresas se aproveitaram dessa nova plataforma de negócios para: vender mais, a um custo baixo e a algumas pessoas que jamais iriam vender. Vendem mais porque criaram uma nova forma de contato com públicos potenciais e alvo. A um custo baixo já que, ao invés de investir em lojas e pessoal ou um canal de distribuição mais caro, remuneram condicionalmente à venda no estilo comissão. E, por fim, vendem a pessoas que jamais iriam vender pois, como sabemos que muitos dos visitantes são “chegados” do criador da loja, a compra no “estilo Avon” com consultoras(Natura, Herbalife, Tupperware também...),para motivar e ajudar o companheiro, é um grande impulsionador de transações.

Observação: é sabido/suposto entre a comunidade de marketing e vendas que parte das compras no “estilo Avon” é uma “caridade” entre amigos.

O leitor vai me questionar: “Ah! Mas essas lojas sem apelo vão vender 1 ou 2 produtos no primeiro mês e olhe lá....”. Ok, mesmo que uma loja venda 1 artigo por mês, imagine quantas blogolojas “1 venda por mês” existirão no universo de lojas do Zlio(eles tinham 200.000 lojas em Dezembro de 2007 quando eram muito menos conhecidos) que cresce entre 500 e 3000 blogolojas diariamente...Além disso, somatória das vendas unitárias, em cada mês, se transforma num faturamento substancial. Esta é a famosa cauda longa das vendas.

P.S: O site Zlio também é pago por participação em vendas.
P.S 2: Já se sabe que há gente vivendo exclusivamente com dinheiro vindo de remuneração do Zlio. Há pessoas que ganham mais de 3000 Euros ao mês.

Quando surgirão “e-shoppings” que agruparão as blogolojas de maior desempenho? Como você avalia o aproveitamento desse canal de distribuição altamente emocional? Você acredita no sucesso de uma empresa que baseia suas vendas em internet?

Deixe seu comentário.

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This text is longer than the other ones but it’s also the best among them.
Non business-people might feel lost in the beginning but they will fell “at home” by the end, understanding every concept explained.

The “Long Tail” concept, explored in the homonym book of Chris Anderson, is being exhaustively debated in essays and in business schools to explain stock management and paradigm ruptures in business models. In the examples, we often find products like mp3 songs to explain the concept, but what is going to be presented as subject of the long tail here is a distribution channel, specifying: digital stores.

The website Zlio (www.zlio.fr) is a free-platform of micro-stores creation. They work like blogs but instead of posting texts or articles, the user adds products to his profile, or better saying, to his blogshop. Various companies that are Zlio’s partners offer theirs portfolios in the website and they authorize the exposition of them in each blogshop “gondola”. If the user adds a product in his digital assortment and it is sold by his blogshop, a part of the revenue that is going to the Zlio’s partner goes directly to his pocket. That means that I, a big rugby fan, can create my own rugby store and if anybody buys something from it, I get paid! Looks awesome?! No cost, no stock, NO RISK!
The digital stores vary from flowers to clothes and can be searched by the same Zlio site by product family , but the traffic in each blogshop is mainly consisted by people who know the owner of the e-store. So, we know that personal effort plays a big role in the success of each e-store.

But, the most interesting aspect on the commercial vision is that the enterprises took advantage of this new business platform to: sell more, with low cost and to people they would never sell. They sell more because they established a new way of contact with potential buyers and targets. With a low cost as soon as they remunerate only in case of sales and avoiding investing in stores and personnel. And, to people they would never sell as we know that since a good part of the store visitors are “friends”, the buy in the “Avon style” with consultants(Tupperware and Herbalife as well…), to motivate and help the friend, is a great impulse to transactions.

Detail: It’s known by the marketing and Sales community that part of the sales of the “Avon style” is “charity” between friends.

You will question me: “Dah! But these no-appeal stores will sell 1 or 2 products in the first month if they go far…” . Okay, even if one store sells 1 article a month, imagine how many “1 sale per month” blogshops exist in the universe of Zlio stores(they had 200.000 stores in Dec.07 when they were a way smaller) that grows between 500 and 3000 everyday. Furthermore, the sum of the sales in each month becomes substantial revenue. It is the famous of long tail of sales.

P.S: Zlio is also paid by commission.
P.S 2: It is already known that there are people living on Zlio based blogshops earning up to 3000 Euros monthly.

When the e-shoppings which put together the best performance blogshops will appear?
How do you evaluate this new highly emotional distribution channel? Do you believe in the success of internet-sales based companies?

Leave your comment.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Nada se cria, tudo se copia. / Nothing is created, everything is copied.

(Desculpem a falta de acentuação, o teclado francês não tem alguns caracteres.)

Estive na semana santa viajando pela Italia e algo me chamou muito a atenção. O governo italiano vem fazendo propagandas constantes contra a falsificação de produtos, principalmente os de luxo, ramo no qual marcas italianas como Dolce Gabanna, Armani e Salvatorre Ferragamo têm grande participação e fama.

Videos podem ser vistos na televisão (como o colocado ao final do post que é bastante ilustrativo) e advertências podem ser encontradas na rua como na montagem acima, tirada em Firenze(Florença).

Entretanto o que mais me chocou e até certo ponto me constrangeu foi presenciar por duas vezes e registrar em foto, também na montagem acima, a forma como os copiadores/falsificadores se apropriam da criação das grifes. Sem embaraço algum, asiaticos tiram fotos das vitrines não importando o horario do dia e a presença de outros pedestres na calçada. Isso sim é cara-de-pau.

Que eu escutava que os chineses copiam até pasta de dente tudo bem, mas não sabia que o processo de copia era feito tão às claras como presenciei.


Como as empresas deveriam se proteger contra a pirataria e falsificação de seus produtos?! A lei permite às lojas confiscar e apagar as fotos de quem faz imagens de sua propriedade sem autorização? Você é indiferente ou contra a falsificação de produtos?

Deixe seu comentario.

P.S:O Brasil, infelizmente,ocupa o quarto lugar segundo o ranking de pirataria da OMC-ONU atras de China e Russia que são listadas como campeãs.

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I've been travelling to Italy and something really caught my attention. The italian government has been promoting the fight against fake products, especially the luxury ones,where italian brands like Dolce Gabanna, Armani and Salvatorre Ferragamo have great share and fame.

Videos can be seen on TV (like the one in the end of the post which is very illustrative) and advertences can be found in the street as in the photo above, taken in Firenze(Florença).

But the thing that really shocked and even embarassed me was to see twice and to register in a picture, also in the image above, the way counterfeiters/copiers get the boutiques creations. With no shame and concerns, the asiatics take pictures from shop windows in any time of the day and the presence of other people on the sidewalk. That is being a real cheeky bugger!

I had already heard that the chineses copy everything, even tooth paste. But I didn't know that the process of copying starts in the daylight and is so clear as I saw.

How should companies protect themselves against piracy and product conterfeiting?! Does the law in your country let the stores confiscate and delete the unauthorized photos made in its proprerty?! Are you against or indiferent about fake products?

Leave your comment.

P.S: Unfortunately, Brazil is listed the 4th in the world ranking of piracy and counterfeiting by World Commerce Organisation-UN behind China and Russia listed as "champions".



quarta-feira, 15 de abril de 2009

Na hora do aperto,é lá mesmo que se acha! / Don't have condom?Don't worry, get it right there!




Uma das situações mais angustiantes para um homem certamente é procurar uma camisinha e não encontrá-la. Pior que isso é dirigir até uma farmácia para comprá-la e encontrar a loja fechada. Com certeza o sonho da noite começa a se transformar num pesadelo...

Numa distribuição muito efetiva na Europa, a marca de preservativos Durex têm no exterior de um imenso número de farmácias máquinas no estilo vending machines de seus produtos. Além de ter uma plataforma de comunicação na máquina, a marca ainda consegue fugir da limitação de hrário do funcionamento das farmácias. Os produtos não necessariamente têm o mesmo preço dentro e fora da loja. Mas isso é bastante interessante porque uma pessoa "no sufoco" não vai se preocupar tanto com o preço e sim na conveniência de comprar o bem imediatamente, ou seja, mais ganho para a farmácia e ponto para a Durex que estreita sua proximidade com o shopper e vende mais. Mesmo que as farmácias já estejam fechadas, o comprador sabe que pode encontrar o produto na fachada da loja.

Outro fator interessante é que as máquinas apesar de serem homogêneas ou apresentarem pequenas modificações de layout têm sortimentos diferentes. Justamente ligadas ao giro de cada tipo de preservativo em cada loja/região. É uma maneira de "racionalizar espaço" feito com autonomia pelo próprio farmacêutico que deve ter a ajuda da empresa.

Resta saber se o investimento nas máquinas realmente gera mais vendas e vale a pena financeiramente. Que a empresa ganha em imagem me parece inegável mas numa época em que ROI e Pay-back são extremamente cruciais na decisões de investimento, será que as máquinas valem a pena?

O que acham?

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One of the most annoying things for a man is to look for a condom and not finding it. Worse than that is to drive to a pharmacy and finding it closed. The night dream becomes a nightmare...

In a very effective distribution in Europe, the Durex brand has vending machines in the outside of many pharmacies. Besides being a well located point of contact with the shopper, it's also a good way to escape the working time limitation of pharmacies. The prices are not the same inside and outside the store, but it's a nice decision since the customer "in the need" won't mind paying more for the conveniency and that means more gains fo the store and point for Durex that get's closer to the customer and sells more.

Another intereting factor is that the even if the machines are the same, the assortment/portfolio of offers are not identical. They are directly liked to the performance of each product in each store/area.That's one way of rationalizing the "selling area" made by the own pharmacist and that might have the help of the enterprise.

The only thing to know is if the investment really creates more sells and is worth financially.Branding and image gains seem to be clear but in an age when ROI and Ray-back are crucial for investment decisions, are the machines really worth?

What do you think?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Supermercado Drive-Thru! / Drive-thru Supermarket!

Perdão aos não francófonos, mas minhas habilidades linguísticas serão afloradas.
Segue um vídeo em francês sobre o supermercado Chronodrive. Esse supermercado do Grupo Auchan(terceiro maior varejista da França com aproximadamente 12,4% de market share) desenvolveu um novo modelo de negócios,o supermecado drive-thru. Da mesma forma que o cliente pode entrar e efetuar suas compras, o Chronodrive foi concebido para minimizar o custo do tempo, induzindo o cliente a comprar pela internet.

O conceito é simples é interessante: O cliente entra no site do supermercado, escolhe sua lista de compras desde carnes até produtos de higiene (que conta com um sortimento reduzido de 5600 SKUs pela limitação física da loja), passa com o carro na loja, fala sua senha e faz o pagamento. Voilá! Entre 2 e 5 minutos depois(para poder preparar e separar os produtos perecíveis resfriados como iorgurtes,peixes e etc.) a compra está carregada no carro por um funcionário da loja.

"Ah! O Pão de Açúcar Delivery faz tudo isso e ainda entrega na minha casa."
Correto, mas alguém precisará estar em sua casa para receber as mercadorias e existe um taxa de entrega. Além disso, os preços do Pão-de-Açúcar não são dos mais doces. Enquanto isso, o serviço do Chronodrive é gratuito e os preços estão entre os mais competitivos, em torno de 5% menores que os dos concorrentes hipermercados. Não é à toa que 1 entre 4 pessoas nas regiões do supermercado elegeram o Chronodrive como seu primeiro canal de compras.

Agora uma questão para reflexão. Sabendo que as compras por impulso são uma das grandes forças do faturamento do varejo, como manter esse coringa no comércio on-line? Como induzir o cliente a comprar o produto de maior margem? Será que é só colocando-o em primeiro lugar na lista de referências? Aceito sugestões,respostas e novas idéias.

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This is a video talking about the new retail model of Chronodrive thats seems like a Fast food drive thru. It works very easily: You order your list by internet, go to the market, pays it and get it loaded in your trunk.

It's a new model developep by Auchan, third biggest retail group in France with 12,4% of share. They work with a reduced portfolio of 5600 SKU's(a regular supermarket has between 15 ans 45000 SKU's) that means less option for the customer, but even with this weak point they became the first distribution channel for 1 each 4 people that live/work around their stores. The service is free of charge and the products are around 5% cheaper than the concurrence.

The convenience of getting fresh food and saving time/money buying this way are changing the behaviour of the customers.

But since impulse buys are a key factor for supermarkets? How to manage it on internet? How to get people buying high marging products? Is it only putting them in the top of the list for each category? Is it only the site homepage design?

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Fontes/Souces:
-Pôle Marketing-ESC Toulouse
-http://www.dailymotion.com/video/x2ds6w_chronodrive_business

terça-feira, 7 de abril de 2009

Começou...

Bom, primeira postagem, início da experiência de blogueiro e vontade de compartilhar um pouco das minhas opiniões e idéias sobre marketing e comércio. Espero que este blog seja um canal de encontro e uma referência entre os profissionais das áreas de marketing e comercial, ou dos simpatizantes de propagandas e promoções.